28/01

Programa Papillon é dose de humanização e reciclagem de conhecimentos para colaboradores

 

Nos dias 17 e 24 de janeiro foi promovida mais uma edição do Programa Papillon, treinamento destinado aos profissionais que atuam no Serviço de Urgências Especializadas (SUE) da Santa Casa. Este ano, o evento foi realizado no Seminário Santo Antônio, com programação que mesclou palestras, dinâmicas e momentos de integração entre a equipe. O nome “Papillon”, de origem francesa, significa “borboleta” em português, animal considerado o símbolo da renovação.

 

A programação do Papillon deste ano mesclou palestras, dinâmicas e momentos de integração

 

O diretor-secretário do hospital, Pe. José Leles da Silva, esteve presente abrindo o primeiro dia de capacitação. “Em algumas situações, talvez nós não tenhamos condições de dar a resposta ao clamor físico da pessoa, talvez nós não possamos curá-la fisicamente, mas a nossa presença, o sorriso, o ‘bom dia’, o acolhimento, a hospitalidade, pode curar as feridas da alma”, refletiu. “As pessoas com as quais nós lidamos trazem além da dor física uma angústia, uma insegurança, e necessitam de um olhar mais terno, mais irmão, mais atencioso”.

 

O discurso do diretor-secretário da Santa Casa, Pe. José Leles da Silva, abriu a programação do primeiro sábado de Papillon

 

A chefe do Serviço de Urgências Especializadas, Dra. Eunice Dantas, na abertura do segundo sábado de Papillon, falou sobre a importância do esforço humano para que se exerça uma mudança cultural nos serviços de saúde, tornando mais humanizados os profissionais que exercem o acolhimento. “O casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura é o modo com que Deus faz para que o fluido do corpo da borboleta vá para as suas asas e fique pronta para voar, quando fora do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos na nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossa vida sem qualquer obstáculo, nós ficaríamos aleijados. Não iríamos ser tão fortes e nunca poderíamos voar”.

 

O nome "Papillon", de origem francesa, significa "borboleta" em portugês, animal considerado o símbolo da renovação

 

Durante os dias de Papillon, os colaboradores participaram de dinâmicas preparadas pela psicóloga Bruna Ribeiro, que estimularam principalmente o trabalho em grupo, a atenção aos detalhes e a organização. Em uma delas - a dinâmica da “corrente humana” -, por exemplo, os participantes formaram um grande círculo, de mãos dadas. Depois, todos se soltavam e se espalhavam, e já fora do círculo tinham que voltar a segurar a mão de quem estava à sua direita, e, sem soltar, formar uma nova roda.

 

 

As dinâmicas preparadas pela psicóloga Bruna Ribeiro estimularam o trabalho em equipe, a organização e a atenção aos datalhes

 

A percepção da psicóloga foi de que a rapidez com que todos se organizaram demonstrou um bom entrosamento da equipe. Um ponto negativo detectado foi a atitude de alguns de soltarem as mãos para agilizarem o processo. Segundo Bruna, isso demonstra a tentativa de se percorrer o caminho mais fácil, que nem sempre é o correto e o melhor a se fazer num ambiente empresarial.

 

Dando continuidade à programação do evento, o cirurgião geral e de trauma, Dr. Marcelo Grijó, plantonista da Urgência da Santa Casa, falou sobre o atendimento ao politraumatizado e como ele deve ser feito para obter os melhores resultados para o paciente.

 

Dr. Marcelo Grijó, cirurgião geral e de trauma, palestrou acerca do atendimento ao paciente politraumatizado

 

O cardiologista da Hemodinâmica da Santa Casa, Dr. Cássio Nunes, deu uma aula sobre o atendimento de urgência ao paciente com suspeita de infarto. Logo após, Ana Cristina Abraão, enfermeira da Hemodinâmica da Santa Casa, explicou como deve ser o atendimento de enfermagem ao paciente com infarto no serviço de Hemodinâmica.

 

Dr. Cássio Nunes, cardiologista da Hemodinâmica da Santa Casa, falou sobre casos de suspeita de Infarto Agudo do Miocárdio

 

Karina da Silva, Fisioterapeuta da Santa Casa, discorreu sobre o uso dos aparelhos de ventilação mecânica. O encerramento das palestras se deu com a fala do enfermeiro Ricardo Tarcisio de Oliveira Medeiros, falando sobre o atendimento a paradas cardiorrespiratórias em crianças.

 

Karina Silva, Fisioterapeuta, em palestra sobre ventilação mecânica

 

Ao fim do evento, a organização do Papillon promoveu um sorteio de prêmios para os participantes. Os colaboradores que foram contemplados levaram para casa itens como ventiladores, liquidificadores, sanduicheiras e ferros de passar.

 

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